Lilypie Premature Baby tickers

terça-feira, 23 de março de 2010

Fase das Birras


Eu confesso que antes de ser mãe eu reparava nos filhos das outras pessoas. Achava horríveis aquelas crianças fazendo birras em supermercados ou qualquer outro local público. Imagina que achava que podia passar por isso? Filho meu fazer uma coisa dessas? Nunca!
Ha – Ha – Ha!
Caiu bem na testa!
Bem que dizem que quando a gente tá grávida não é pra reparar nos filhos dos outros! Parece frase de gente antiga, porém muito sábia.
A Manu deu início a essa fase há pouco tempo, ela é mestre no assunto hein! Bastou ser contrariada pra fazer o beicinho mais lindo do mundo, esse é o primeiro sinal, aí temos que agir rápido pra não sermos o centro das atenções, mas na maioria das vezes nunca dá tempo, ela põe a boca no trombone e aja ouvidos e todos os olhares curiosos se curvam em nossa direção, do jeitinho que eu fazia quando via uma criaturinha colocando as garrinhas de fora.
Hoje que eu sou mãe eu entendo perfeitamente que essa reação apesar de constrangedora é perfeitamente normal, da idade, afinal os bebês em geral ainda não sabem a maneira certa de se expressar quando querem alguma coisa e também ainda não entendem os limites. Aprendi essa lição pra poder ter paciência e saber lidar com a situação que nem sempre é fácil de conduzir.
Bom, pra ajudar nessas situações embaraçosas criei uns métodos (com a ajuda da matéria da Revista Crescer do mês passado) um tanto malucos, porém dão certo na maioria das vezes. Quando a birra começa, lá na parte do beicinho eu já começo a pensar no que vou fazer pra cessar a birra, em meios aos berros dela eu sempre avisto um cachorro no céu (sou capaz de jurar rs) aí ela começa a prestar atenção e eu emendo num: nossa que cachorro mais lindo, é azul! E ela em meios a suspiros começa a conversar do jeitinho dela. Em algumas situações eu acho que o cachorro azul resolve não aparecer e lá vou eu começar uma coreografia da dança do macaco - uhuh auuhu auhuh uhaa... Não basta ser mãe, tem mesmo é que participar e pagar altos micos! rs
Em supermercados e shoppings as birras não são por motivo dela querer comprar alguma coisa (acho que essa é a próxima fase) ela inicia a birra porque quer andar sozinha, nada de carrinho, colo ou mãozinhas dadas. Óbvio que ela sai correndo até quase perder de vista, nessas horas minha tática é começar uma musiquinha: “vamos passear no bosque, enquanto o senhor Lobo não vem”... Ela adora, pega na minha mão e vai saber que se passa naquela cabecinha. Enquanto isso eu aproveito e pego o que preciso, mas isso só funciona nas idas rápidas ao mercado e shopping, porque se demorar não há passeio no bosque ou senhor Lobo que segure rss.
Enfim, é assim vivendo , aprendendo e no fim se divertindo!

quarta-feira, 17 de março de 2010

´"Deuso" do céu!


A Manu não é mais aquela minha bebezinha indefesa que só sabia se expressar com o choro, às vezes berros! Hoje ela é quase uma criança grande, (eu digo quase, mas ela tem certeza absoluta que é grande) e junto com essa grandeza toda cresce seu vocabulário, sempre tá balbuciando uma palavrinha nova aqui, outra ali. Ah ela canta também, é a coisinha mais fofa do mundo inteiro.
Acho que ela fala quase tudo, claro que algumas coisas de um jeito especial dela, que às vezes custa um pouco a entender, só a convivência mesmo, não forma tantas frases assim, mas consegue sempre explicar tudo que ela quer.
Dali daquela boquinha sai de tudo, mamãe, papai, vovó, vovô, titi (tios e tias), nenê, didê (junção de paninho e chupeta), ai (água), bano (banho), nau (gato), au (cachorro), avalo (cavalo), boi, peissi (peixe),bóia (bola), bixi (bexiga ou balão e bicho) papá (essa tem muitas variações, depende o momento, mas pode ser pato, galinha, comida, sapato) e como eu disse forma algumas frases como adê o didê (cadê o didê?), vamo bola (vamos embora), vamo bano (quando quer tomar banho), enfim ela se vira bem! rs
E quando uma moto buzina em frente de casa! Ó mamãe pizzi! (pizza)... opa, nós não comemos tanta pizza assim vai , ela aprendeu porque é fácil de falar... rs
A mais nova (e muito engraçada) é a forma com que ela se expressa quando sente algum tipo de dificuldade. Exemplo: carregar uns cinco brinquedos ao mesmo tempo, óbvio que vão todos para o chão. Ela enche aquelas bochechas rosa e solta um: ai “deuso” do céu... seguido de um suspiro de insatisfação e as mãozinhas na cabeça . E eu fico me deliciando com todo esse aprendizado dela de criança (quase) grande.

terça-feira, 16 de março de 2010

"Tiavó e Vódrasta!"

Sabe, eu estava aqui viajando nos meus pensamentos e vieram tantas lembranças, quanta coisa eu vivi de bom nesses últimos anos, claro que vivi coisas boas seguidas de algumas decepções, não vivo num mundo encantado né (bem que eu gostaria), mas o que me chamou a atenção é quanto a minha vida mudou e eu sinceramente nem planejei nada disso e estou um pouco em choque de pensar como o tempo passou e quanta coisa nova está acontecendo! Sou a caçula de quatro irmãos. Eu tava ali sossegadinha debaixo da asa dos meus amados pais, curtindo apenas o papel de tia, são sete sobrinhos no total. Vocês já podem imaginar os almoços de domingo na casa dos meus pais. Aí eu conheci o Marcos que veio com um pacote super especial: três filhas! Junto disso a família dele que soma mais duas irmãs seguido de quatro sobrinhos (ops, agora cinco, tem um na barriga por lá). Aposto que foi toda essa convivência com essa criançada (nem todos tão crianças assim) que fez despertar em mim o tal do grito maternal, afinal eu também queria provar da dor e da delícia de ser mãe, todo mundo tinha pelo menos um rebentinho, eu é que não ia ficar fora dessa!
Mas o mais incrível de tudo isso é que o tempo tem passado tão rápido que eu nem tenho percebido direito, percebi agora que tiveram uns pequenos acidentes de percurso por aqui e eu me toquei de como vida corre! Olha só, meu sobrinho, o segundo mais velho da fila vai ser papai, e eu claro a tiavó! E a filha mais velha do Marcos também tem um serzinho crescendo lá na barriga dela, então eu vou ser também vódrasta!? Então a minha Manu vai ser tia!
Caraca! E eu que achei que isso tudo ia demorar um pouco mais ainda!

segunda-feira, 15 de março de 2010

O cheirinho da manhã...

Muita coisa (tá bom vai, acho que tudo, rs) na Manu me deixa abobalhada, cada gesto, cada palavrinha, cada expressão. Tudo nela pra mim é simplesmente perfeito, ela é o que me dá ânimo nos dias ruins, e me inspira quando bate o desânimo. Mas tem algo nela que me deixa embriagada, extasiada ainda mais de amor... É o cheirinho dela em cada manhã! Eu amo, amo e amo aquele pescocinho que ela levanta quando eu peço um “cheirinho da manhã” pra dar uma cafungada! rs... E o melhor de tudo isso é que ela também adora e cai numa gargalhada deliciosa que é o combustível para o nosso dia começar ainda melhor! Quando na minha vida eu pensei que algo tão simples assim fosse ter um significado tão importante pra mim?
E é nas coisas simples assim que eu tenho descoberto o que realmente vale à pena!

sexta-feira, 12 de março de 2010

Meu "parto"


Eu tive uma gravidez maravilhosa, senti enjôos apenas algumas poucas vezes, aproveitei cada dia da gestação da forma mais prazerosa, tinha uma ótima disposição pra tudo, trabalhava, passeava, me divertia, caminhava no jardim botânico e vibrava a cada consulta, a cada exame, a cada ultra, a cada batidinha do coração da Manu, a cada chute (saudades). Eu amava o estado grávida, adorava sair na rua com o meu barrigão, tudo parecia mágico, até mesmo o olhar das pessoas para uma mulher grávida tem um brilho diferente.
Tudo durante a minha gestação saiu perfeitamente como o planejado, menos o meu parto... Não que não tenho dado certo, graças a Deus correu tudo bem e minha Manu veio ao mundo perfeitamente saudável e fez de mim a pessoa mais feliz e realizada do mundo. O que quero dizer quando cito que o parto não foi como planejado foi porque durante toda a gravidez eu me preparei para ter um parto normal, para parir de verdade, eu queria sentir aquela sensação de feminilidade, do poder de trazer um bebê ao mundo, eu li e pesquisei muito na tentativa de aprender algo sobre o parto e não ter dúvidas do que eu queria pra mim e para minha filha, e em todas as minhas buscas de informações eu me convencia cada vez mais que o que eu buscava era simplesmente normal! Eu queria sentir a emoção de ver minha filha nascer e vir direto aos meus braços. Eu li tantos depoimentos de partos e cada vez me empolgava mais para chegar a minha vez e poder vivenciar tudo aquilo a flor da pele como manda o figurino.
Eu estava de 38 semanas e 4 dias, era dia 02 de agosto, um sábado. Pela primeira vez em toda a gestação eu me senti realmente cansada, sem forças, tinha tanta azia que mal conseguia ficar deitada, a última semana tinha sido difícil. À noite, por volta das 8:00 hrs meu corpo começou a dar os primeiros sinais do trabalho de parto, um pequeno medo tomou conta de mim, afinal eu já sabia o que estava começando a acontecer, eram as contrações. Mesmo sem experiência nenhuma comecei a observar os intervalos das contrações com a ajuda do Marcos e quando era 1 hora da manhã resolvemos ir ao hospital porque achei que estavam fortes. Fui internada na mesma hora e passamos a madrugada toda ali entre muitas contrações e muitas dores, mas aquilo só fazia de mim mais forte e mais feliz! Era a minha Manuela, prontinha, querendo vir ao mundo na hora que ela escolheu e sentiu-se preparada para chegar. Passeios pelos corredores, ajuda das enfermeiras que eram tão amáveis e estavam sempre ali ao nosso lado. Mas todo o meu esforço e minha dedicação por um parto normal foram se desmoronando cada vez que as enfermeiras diziam que eu não tinha nada de dilatação. Fiquei ali firme, fazendo a minha parte até amanhecer o dia, até 9 horas da manhã do domingo quando meu médico chegou, ele examinou (a dilatação continuava igual, ou seja, nada!), colheu líquido e veio me explicar que teríamos que fazer a cesárea ou a bebê entraria em sofrimento. Eu estava ali de mãos atadas e pude apenas confiar nas palavras de profissional dele e me sujeitei à cirurgia. Assim a Manu nasceu de cesárea, não foi como planejei, mas isso não fez de mim menos mãe, não me deixou frustrada (ok, um pouco sim no começo, hoje já superei) e não fez de mim menos feliz, muito pelo contrário, eu fiquei em êxtase quando ouvi o seu chorinho, minhas lágrimas caíram novamente igual ao dia que descobri o positivo, as lágrimas de felicidade, de emoção tomaram conta outra vez da minha face. A única coisa que senti muito foi o fato de não poder ter a Manu naquele momento em meus braços de ter que me contentar apenas em colocar um pouco uma das minhas mãos nela, ai como isso doeu em mim. Até hoje eu não sei dizer se realmente a minha cesárea foi necessária ou se meu médico foi precipitado. Só sei que eu carrego a cicatriz da minha cesárea, mas não me envergonho disso, não me sinto menos mulher, menos feminina, menos capaz, porque eu sei de qual era a minha verdadeira vontade, talvez o meu corpo não tivesse preparado. Ah! E a cicatriz é a prova do meu mais verdadeiro, intenso e puro amor.
Quem sabe uma próxima vez!?

E a cegonha me visitou...


Primeiramente, vou tentar falar um pouco sobre como iniciei a vida maternal.
Assim que me casei, Janeiro de 2.006 eu já tinha os hormônios gritando pela maternidade, não era só um projeto de vida, era um sonho, um desejo, uma vontade quase que incontrolável de me tornar gestante, de me tornar mãe. O Marcos apesar de já ser pai de três meninas (ah é isso mesmo, eu sou uma boadrasta sim de três lindas meninas, falo delas depois, prometo!) sempre sonhou e desejou comigo ficar “grávido” novamente. Assim foram meses e meses de tentativas seguidas de frustrações, de ansiedade, de exames negativos e de coração cheio de tristeza porque eu queria mais do que qualquer coisa um serzinho em meus braços.
Em dezembro de 2.007, mais precisamente dia 04 de dezembro, um sono incontrolável e um mal estar foram os responsáveis pela suspeita da gravidez, mas eu estava tão calejada de negativos que tinha até medo de fazer qualquer tipo de teste. Afinal eu estava numa fase um pouco (bem pouco) mais conformada e tranqüila e não queria mexer em nenhuma ferida. Mas quem conhece a ansiedade de quem quer ficar grávida sabe bem que esse medo fica escondidinho lá no fundo do coração e a vontade fala bem mais alto. Eu estava sozinha, o Marcos tinha viajado a trabalho, estava lá na Bahia, tão longe de mim e eu tão angustiada, mas ao mesmo tempo com uma esperança que quase explodia dentro de mim. Resolvi então na manhã seguinte fazer um teste de farmácia, assim que concluí todas as instruções do teste me coloquei a observar aquela tirinha de papel que prometia resultado em 5 minutos, eu estava ofegante, sentia o pulsar do meu coração totalmente acelerado, nunca havia me sentido assim. Faziam apenas poucos segundos que eu estava a observar aquela tirinha quando duas linhas azuis tomaram o meu olhar, aquilo ali tão simples, apenas duas linhas azuis significava simplesmente que meu sonho estava ali realizado, que Deus havia me dado de presente o maior milagre da vida, o milagre de ser mãe. Eu não consigo expressar em palavras o que senti naquele momento, me lembro bem das lágrimas derramadas, lágrimas de alegria, de emoção, de agradecimento ao Nosso Pai por me fazer mãe. Após passado toda a emoção ( ou melhor após ter conseguido me recompor, porque a emoção durou a gestação toda, o nascimento e convive comigo até hoje e com certeza será assim o resto dos meus dias) eu precisava gritar ao mundo que eu estava grávida! Como eu esperei por isso! Planejei tantas formas de dar a notícia ao papai, aos avôs, mas como o Marcos estava viajando a notícia foi por telefone mesmo, eu não conseguiria guardar comigo essa felicidade até que ele chegasse. Para os avôs a notícia foi pessoalmente e o resto do dia eu passei ao telefone contando pra todo mundo...

Já se passaram um ano e sete meses!


Já se passaram um ano e sete meses que venho crescendo com a Manu cada dia mais, aprendendo muito com ela, as vezes acredito que aprendo muito mais com ela do que ela comigo!? Talvez eu tenha demorado um pouquinho pra iniciar aqui os nossos aprendizados uma com a outra, mas temos muito tempo pela frente ainda né! Ela ainda tem muito o que me ensinar! rs
Bom, faz algum tempo já que tenho vontade de ter meu espaço assim pra poder dividir minhas experiências, descobertas e as maravilhas da maternidade, assim como aprender com outras mães! Adoro revistas, sites, comunidades, blogs sobre essa delícia que só nós mulheres podemos desfrutar, mas sempre me faltava ânimo pra escrever e pra seguir blogs... Digo faltava ânimo porque divido a minha rotina diária entre trabalho, marido, casa e Manu! Adoro essa minha vida e a forma com quem tenho vivido tudo isso, apesar de amar ser mãe e ter lutado muito por isso gosto também da minha vida profissional e por isso resolvi me dividir... me dedico ao trabalho, mas assim que me desligo dele uso do meu tempo todo para curtir a pequena, o tempo que temos juntas é de total qualidade e assim vou seguindo essa minha vidinha!rs

quinta-feira, 11 de março de 2010

Boa sorte no seu Blog

Mariane-meu-amor!

Boa sorte no seu blog... use-o sabiamente, porque a internet é publica, e as palavras uma vez publicadas pertencem a quem as lê...

Beijos (P.S.> te amo)