Não pra ensinar ninguém, mas pra registrar e guardar minhas memórias.
Pra não deixar passar despercebidas as descobertas, os tropeços e as pequenas alegrias que, somadas, constroem o que eu sou.
Sempre gostei de ler sobre maternidade, revistas, blogs, histórias de outras mães, mas demorou até encontrar o ânimo pra escrever as minhas.
Talvez porque a rotina sempre me puxou pra muitos lados: trabalho, casa, marido, Manu.
Hoje entendo que a divisão nunca foi o problema.
Aprendi a estar inteira em cada parte.
Quando trabalho, estou por completo ali.
Quando volto pra casa, o tempo é dela.
E, nesse vai e vem, percebo que a maternidade não me dividiu.
Ela só me multiplicou.


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